segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

lualinda, me dá um sorriso?

a lua tá linda, e eu enxergo ela daqui da minha cama, retinha em mim, ali na janela, sem nem precisar mexer o pescoço. amarelada, pela metade, gigante e olhando pra mim.  é só girar uns 45º e ela parece um sorriso. era o que eu precisava. um sorriso. lua linda, sorri pra mim?

domingo, 6 de dezembro de 2009

sem mandamentos

Conheci essa música no final do ano passado, apesar de ser de 1997, do cd "O vale encantado". (inclusive já coloquei a letra aqui, nesse post) (e viu só, passou despercebida pela lista das músicas do post debaixo. Eu falei que ia esquecer um monte!)
Hoje lembrei dela e resolvi jogar no YouTube e ver o que aparecia... Aí achei isso. Adorei o que ele fala no início, porque é exatamente o que eu sinto. Dá uma sensação de euforia, alegria, e dá pra ver sorrisos em todas as frases dessa letra. Por isso me apaixonei por ela logo na primeira vez que ouvi. Aí está !!



Ah! o Oswaldo Montenegro também é autor daquele poema lindo e que diz tudo, Metade, que se não me engano, é de 1988. Esse já é meu velho conhecido e quase decorado. E já que estamos falando dele, vaí aí também.



Agora acho que vou dormir bem!! :)
Beijoss

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ritmos e trilhas que me embalam...

Não tem como não começar a lista das músicas da minha vida sem Hey Jude. Não que eu seja louca por Beatles nem que ouça direto a musica, mas que dormi muitas noites da minha infância ouvindo, isso foi. Nem sabia quem era Beatles e muito menos que fosse essa banda lendária. E nem era o Paul que cantava pra mim, era a mãe (cantando a versão em português, claro), ou a minha prima, Camila, tentando fazer a loirinha pequena pegar no sono. Até que conseguia, e essa música, quando toca, sempre vai me remeter a coisas que eu mal lembro... mas a memória auditiva traz as lembranças.
Outra clássica que sempre ouvi a mãe assoviando e cantarolando é Pra não dizer que não falei das flores, do Vandré. A garotinha nem sabia do que se tratava e todo o implícito de uma época envolvido naquela música.

E pra não dizer que não falei de Engenheiros, não imagino nada mais nostálgico que Herdeiro da Pampa Pobre. Engenheiros do Hawaii tocava direto no quarto do Fê, e meus poucos anos já cantarolavam junto. Até que, depois da mudança, resolvi recolher os cds espalhados pelas gavetas e trouxe cá pra mim.
(na verdade, nem posso me deter a um pequeno texto pra uma banda que mereceria  um post inteiro).

E é óbvio que se for falar em adolescência, e se eu for revirar meu roupeiro e enxergar a baby look - já velhinha - não tem como deixar passar: Cpm 22, assumidos emocore, e eu, naquele ano, assumida fanática. De tantas que me faziam gritar naquele show de novembro de 2005, dá pra escolher Tarde de outubro, Sonhos e Planos,Vidas que se encontram ...

Aí a gente passa pra loucura da trilha sonora adolescente. Nenhum de Nós: Julho de 83 lembra meus 14 anos, Um girassol da cor do seu cabelo me lembra a Camila, e Camila, Camila, também me lembra a Camila. Como Ironic, da Alanis.
Nando Reis, Por onde andei,  e todo aquele DVD acústico do Jammil gravado na Costa do Sauípe. Bota na lista: Chuva na janela, Paraíso.
Elis Regina aparece também por aqui, principalmente pela música que ouvi a Mari cantando (....meus irmãos perderam-se na vida a custa de aventuras) Romaria.

Então chega Coldplay com Yellow(look at the stars! look how the shine for you...) e depois com The Scientist, Maná com El Muelle de San Blas (Juli, ainda me acompanha nessa?)... São tantas!
Sei que depois chegou a hora dos Neis - Lisboa e Van Sória, com algumas poesias disfarçadas de música... Cascavelletes também entra na lista, mas não para uma lembrança muito boa com o Lobo da Estepe. (deixemos de lado...). Mas pra terminar com lembranças ótimas, fica o Volta Menina do Fabiano pra mim, aos cuidados no Nico Nicolaiewsky.

Tenho certeza que esqueci de muitas, muitas. Mas algumas estão aí. Elas são pedaços de mim, me embalam e me ajudam a restaurar pedacinhos do que eu já vivi. E nostálgica que sou, adoro lembrar de cada uma.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

'161 visits came from 15 cities'

Adoro visitas no meu blog. E o google analytics é certeiro mesmo. Algumas cidades onde não conheço ninguém aparecem aqui, mas certamente porque, de alguma forma, encontraram meus escritos por aí. Isso é legal! Sei que escrevo aqui por 'bobagens', só por gostar, sem compromisso nenhum, a não ser com as minhas vontades e isso é o mais gostoso! Ainda assim tem gente que entra aqui, mesmo que seja só pra dar uma rolada na página. Bom, só vim pra essa consideraçãozinha.... tem duas matérias a minha espera p/ finalizar... Ainda bem que amanhã, a manhã é livre. kisses!



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Feche a porta, esqueça o barulho...

...feche os olhos, tome ar.
é hora do mergulho.
eu sou moço, seu moço...
e o poço não é tão fundo!

(foto isabel faria)


fecha e aperta os olhos. segura o quanto pode, não deixa escapar. não pelo significado, nem pela vergonha ou pela fraqueza, mas pelo cansaço. mais uma vez.. mais cansaço. não dá, né? já tem sinais denunciando. quer saber? abre os olhos devagar. agora elas vão escorrer depressa. são aquelas que teimavam em vir e tu não deixavas. mas, bobagem, deixa elas saírem de ti... se for preciso soluçar, correr, gritar. agora é o desespero, elas vêm e parece que unidas vão formar um rio. respira fundo que daqui a pouco alivia tudo aí dentro. já ouviste falar em remédio pra alma? tu vais ver. eu prometo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

vamos comemorar

a estupidez humana
quase um ano depois daquela tragédia horrorosa em santa catarina (escrevi aqui), a gente volta a ver de novo a mesma coisa. mas agora é bem mais pertinho. aqui no RS tá caindo o mundo. tá tudo uma instabilidade louca. o calorão faz vir a chuva violenta... são poucas as cidades que se salvam das enchentes. Na região de cobertura da AES sul, quase 8 mil casas estão sem energia desde domingo.
o que a gente tá fazendo do mundo ????

dom pedrito














laira slodkowski_santa rosa_rio pessegueiro transborda e deixa moradores desabrigados













p.s. alguém duvida que isso seja pura (falta de) responsabilidade nossa??

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

breve;

se for pra sempre,
seja breve

seja firme
seja leve...

seja bravo,

seja breve...

sábado, 14 de novembro de 2009

gente bonita e cheia de vida

Há umas duas semanas atrás, eu vi um exemplo gigante de força de vontade.
A sensibilidade daquele dia chegou em mim bem naquela hora. Não dava pra segurar os olhos marejados, e a vontade de abraçar cada um e dizer a importância daquilo que estavam fazendo. Eles amam a vida muito mais do que qualquer pessoa que não tenha qualquer tipo de dificuldade. Quem não conhece o Marcando Presença, é melhor conhecer e assisti-los dançar. É um grupo de jovens portadores da Síndrome de Down, e mesmo assim, com todo o preconceito que sofrem e as limitações que carregam, abrem um sorriso gigante quando entram nos palcos. E fora deles, também: o camarim é uma euforia, a alegria de dançar, de mostrar que têm talento e devem ser valorizados por isso, é enorme.
Eles dão um show de lição pra quem só sabe reclamar da vida. Pra que reclamar tanto ?
por que não levantar as mãos pro céu, agradecer e ser fiel ao destino(...)?
[foto: Maiara Bersch]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Bonner e seus ecléticos 'boa noite'

Acabei de me deparar com uma twittada do W. Bonner, em mais uma das interativas:
@realwbonner: Quem quer um boa noite diferente hoje diga EU!

Eis que, de fato, hoje o "boa noite" do cara foi bem diferente: http://www.twitvid.com/62F5E

Isso que é interatividade! Por isso que ele é foda! Com "tudo" que ele é, poderia ser o maior cheio e mandar pra aquele lugar os milhares de internautas e acadêmicos de jornalismo e fãs que vivem enchendo o twitter de replies e provavelmente também a caixa de emails... Isso só pode se chamar humildade.
O William Bonner também é twitteiro, papai, marido e 'garoto'. (e com um humor sem medida).
Please, mais 'astros' assim!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

a.z.a.r

o mundo conspira ao contrário. sentido anti-horário do relógio. de costas, de trás pra frente, de ponta cabeça. nada dá certo, um pepino pra cada assunto. As coisas retrocedem, a insegurança chega devagarzinho, as expectativas não se alcancam. Hoje o dia não foi muito a favor. ainda bem que já entramos no seguinte. Espero que esse, sim, seja mais grato comigo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

cheiro de infância

Hoje senti o cheiro dos álbuns de fotografia que guardam a minha infância. Como se me teletransportasse, me senti folheando os velhos álbuns que estão lá na outra cidade. Provavelmente na lembrança das fotos escaneadas que abri no computador lá de casa, enxerguei uma branquelinha em cima da garupa de um guri de uns sete ou oito anos, enrolados em cobertas. No folhear imaginário vi também o casal de avôs com as duas guriazinhas naquele sofá verde da sala. Remotas lembranças, que talvez nem existissem se não houvessem as imagens estáticas. A loirinha sentada na grama com um vestido de prenda e segurando uma rosa, me fez sentir direitinho a sensação de usar aquele vestido que era apertado nas costas e dava um calor por causa da saia de armação.
A nostalgia trouxe várias outras sensações: os cadernos de caligrafia que eu adorava preencher, o caderno de capa dura com os meus textos da primeira série, os vestidinhos de verão que a mãe fazia, o pé de manga onde a gente adorava se pendurar no meio do pátio da casa velha.  A mesa da garagem daquela casa, que já viu muitas folhas de rascunhos  e desenhos e cartas quilométricas que eu fazia com as folhas que o pai trazia do trabalho. A 'casa nova' em construção e os "bolos" de cal que fazíamos tentando enganar que era merengue... os brinquedos do meu irmão, as bonecas que nem guardei.
Tudo isso no cheiro imaginário dos antigos álbuns de fotografia guardados...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

oi!

deu saudade de escrever aqui. até parece que to escrevendo pela primeira vez.bei, quase um mês!
sabia que não ia ter mais muito tempo pra vir por aqui, mas agora consegui pensar um pouco nesse blogzinho. na verdade, vim pra avisar que minha vida tá corrida, quase não tenho tempo pra respirar, as vezes não consigo almoçar direito (manhã inteira ocupada, todas as noites ocupada, três tardes inteiras na Agência, duas tardes na ufsm, que tempo pra pagar as continhas da casa? exatamente... no horário do almoço...). mas eu gosto disso!! ta me fazendo um bem enorme! eu to crescendo(em altura, jamais, galera), conhecendo pessoas e agradecendo todos os dias por estar aqui e poder me envolver e me agarrar nas oportunidades.
as vezes penso que estamos destinados a certas coisas que nos acontecem, outras vezes tenho certeza que é só pelo esforço e vontade que tô aqui, e não tem nada de destino, e sim escolhas e decisões.
sendo destino ou não, quero poder aproveitar cada segundo de tudo isso!!
e esse texto pareceu um trecho de livro de auto-ajuda! hahah
!!! Falando em livro: acabei de ler "A favor do vendo", do Duca (se der escrevo essa semana ainda sobre), e comecei a ler Travessuras da menina má, do Mario Vargas Llosa. vai ser a leitura do feriado! claro, tem q ter tempo pra aproveitar meu irmão!!! (que saudade!)

that's it!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

relaxando...


"Namastê". "o Deus que está em mim saúda o Deus que está em ti". É assim que eles se cumprimentam,  professor e alunos de Yoga, onde eu e a Maiara fomos fazer a matéria. Me impressionei, não imaginei que fosse tão bom! Já tinha ouvido falar, e lido no livro Comer, Rezar, Amar, da Elizabeth Gilbert, um pouco do assunto, mas nunca dá pra ter a ideia real de como é.
Primeira coisa a fazer, deitar e tirar os pés do chão: oxigena o cérebro e traz vitalidade. Aí, só engrena. Concentração, relaxamento, equilíbrio, leveza, tranquilidade. Muito bom, de verdade.
Aqui tá o site dele. Recomendo pra quem quer ter um tempinho interior... ou esticar o corpo..."sentir o som do ar entrando e saindo, ouvir o silêncio interior".
That's all!

ps. provavelmente as postagens vão ficar mais raras...a vontade é maior que o tempo. mas sempre que der, aqui estarei!! kisses

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

não pago pra ser feliz

manhã de sol. ou de chuva, tanto faz. manhã de chuva, e pauta pra fazer, cabelo molhado e entrevistas.
tardes de vento suave. suco de laranja ou coca-cola (tanto faz, de novo). um bom livro. uma boa música. bons resultados. boas gargalhadas. boas amizades. sorriso de criança. saudade do meu irmão (se há saudade, é porque é bom. não, a distância não, mas essa coisa chamada amor fraterno). fazer uma trilha. e, claro, encontrar a cachoeira.  escalar pedras e escorregar no limo. água gelada, ou café quente. chuva boa pra dormir.um bom descanso.
felicidade não se compra e nem se vende.
ah, não pago mesmo...

domingo, 30 de agosto de 2009

o táxi que me trouxe até aqui...


passou por dois irmãos...(h.g)
Provavelmente alguém que não seja gaúcho e ouça o nome deles, pensa que é mais uma daquelas duplas sertanejas que tem às pencas por aí. Até apertar o play, levantar alto o volume e em minutos estar cantando junto. Depois, óbvio, jamais associará os nomes a uma "dupla sertaneja": serão os irmãos gaúchos Kleiton e Kledir, os que melhor sabem dar um tchau pro baixo astral e, com um pingo de certeza, os pelotenses mais orgulhosos de sua cidade que alguém poderia conhecer. Bah! Tri legal. Originalidade é a palavra certa para definir as músicas dessa dupla.
Ontem, no show deles aqui em SM, tudo que aconteceu foi isso: gostei mais, mais e mais. Eles são talentosos, simpáticos e inteligentes. As músicas do CD novo, "Autorretrato", são bonitas e as letras maravilhosas.
E por isso eu vou colocar aqui a música que mais me chamou atenção, já com um aviso prévio. Eles a compuseram em homenagem a uma certa infância, perdida e reencontrada numa certa cidade chamada Pelotas...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

amar e mudar

a frase ali do lado, "amar e mudar as coisas me interessa mais", vem dessa  música, Alucinação. Como muita gente sabe, a música não é do Humberto Gessinger, e sim do Belchior(aham, aquele que deu um sumiço estranho).
Aí embaixo está a original.


Com a música na versão original, mais completa e com arranjos bem diferentes , eu até titubeei e cheguei a pensar em qual das duas é melhor. Acabei (suspeita pra falar, ok) preferindo a versão dos Engenheiros do Hawaii, mas de forma alguma rebaixo a versão do cara(que também é dono de outras composições maravilhosas, como Como nossos pais).
É linda mesmo e talvez faça pensar na letra mais do que a regravação. Além disso, cada versão tem característica própria. Como a conheci cantada por Gessinger e seus Engenheiros, foi na voz dele que ouvi falar que ..."amar e mudar interessa mais". Então, é deles que vou lembrar. Com a licença e os créditos ao Belchior, mas o "cabeludo loiro"(definição do fabiano) já cantou por mim e adivinhou meus pensamentos milhares de outras vezes além dessa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

tententender...

...eu explico.
a ideia não é originalmente minha, vocês devem saber.
tententender é o nome de uma das músicas do pouca vogal (duca+gessinger), e já que eu estava num processo de metamorfose deste blog, decidi agora deixá-lo com esse nome.
motivos pra essa mudança não faltavam, já que o nome antigo era apenas algo que eu achava "bonitinho".

por que tententender ?
procurando um novo endereço pra esse espaço, me deparei com essa frasesinha, e estaquei nela. não é "só" uma música linda de um duo que faz qualquer um cantarolar. além disso, passa exatamente o que eu gostaria de falar. não, não a letra da música, a frase em si: tente entender. não apenas o meu mundo, ou o teu mundo, ou as minhas tristezas, meus devaneios, minhas reclamações.
é muito mais, talvez um dia a gente precise entender o que vai além do próprio quarto, da própria vidinha, além das nossas paredes, das nossas limitações...
sei lá, tententender o que talvez eu nem consiga explicar, nem entender.

ps: não é nenhum equívoco, os dois R's na frase eram necessarios pra poder ativar o endereço. então é assim mesmo:
tententederr.blogspot.com

that's it!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

.

ela levantou a voz de raiva
mas se arrependeu logo depois
na verdade ela amava
a vida a dois
ela já passou por maus bocados
mas nunca deixou de acreditar
em todas as coisas boas que a vida
lhe reservou
[nei van sória]

sexta-feira, 31 de julho de 2009

ai, sweet home!

só sei que estou amando ficar aqui, aproveitar esses dias gelados lendo do lado da lareira, no sol com os meus rebaixadinhos, com cafuné e comida pronta, a torta fria, os salgadinhos, os doces, os almoços... nossa, tudo se sente quando a gente volta...
não voltaria a morar aqui, mas sei de uma coisa... a terrinha da xuxa conhece muito de mim, me viu crescer, e sempre tem braços abertos pra me receber com sol bonito, céu azul e gente no parcão. e essa casa aqui, então, sempre tem fogo na lareira e abraço aconchegante me esperando...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

... em um pijama listrado...

Sabe quando tu lê um livro, e nas últimas páginas corre as linhas com curiosidade, (claro, sem perder a atenção), até o último parágrafo, quando então está perdendo o fôlego e termina a última linha em um suspiro?
Juro que quando comecei a ler O menino do pijama listrado, não dei um pila pro livro. Numa linguagem que beira os livros escritos pra crianças de 11 anos, John Boyne soube dar uma boa enganada. Trata de um tema, diríamos, polêmico, com uma pitada de sutilidade e um tanto de significado nas entrelinhas, que dificilmente seria entendido pelas crianças de 11 anos.
A história é de Bruno, um garoto que vivia com seus pais em uma mansão em Berlim, e que de repente, se vê em um lugar completamente estranho e diferente com sua família. Não sabe o motivo da mudança, mas sabe que é pelo trabalho do pai, e a mando do seu chefe, o "Fúria". Agora estão em uma casa que em alguns metros é dividida por uma cerca.
Graças a essa mudança, Bruno conhece Shmuel, que vive do outro lado da cerca. Os dois têm a mesma idade, sentimentos parecidos, porém, vivem em mundos diferentes. Mundos tão diferentes, que...bem,
Surpreendente.
sem mais, pra não estragar a história pra quem quiser ler. O livro tem só 192 páginas e é super gostoso de ler. Ah, essa história também tem em filme, e óbvio que eu quero assistir ele.
That's it!!!


domingo, 19 de julho de 2009

hey my friends!

queria escrever sobre um monte de outras coisas, mas a prioridade hoje é o significado do dia. então, eu dedico a eles e elas. não quero ser melosa, prometo que vou tentar, apesar de ser mais sensível que sei lá o quê.
é difícil definir o que é amizade, apesar de ser aparentemente tão fácil. na hora de externar escrevendo, aí complica. é que são tantos sentimentos que se misturam e se tumultuam que fica difícil ordená-los.
um misto de carinho, respeito, fidelidade, alegria, riso, choro, prantos, gargalhadas, confissões, discussões, sinceridade, loucura, cumplicidade, amor. junta todos eles, e eu não preciso explicar no que resulta. é completamente impossível imaginar essa vidinha sem isto. sem eles. aos distantes, não queria tanta distância. as minhas relíquias, que nunca deixei, os novos que me aproximei, todos, quero pra sempre do meu lado

*com o perdão de umas fotos antigaças


eu amo vocês, cara!!!! agora vô chorar. hahaha!
feliz dia do amigo!!!!!!!!!
a amizade é um amor que nunca morre

sábado, 11 de julho de 2009

palavras emprestadas II

Já que foi escrito na mesma data, 'roubei' esse texto que está neste blog, e é escrito pelo Fabiano... resolvi colocar aqui, talvez porque refira-se às mesmas coisas de agora, nesse exato momento... apenas um ano mais tarde.
Véspera
É incrivel como a véspera é uma data importante, sem exeções !Não consigo imaginar o natal como sendo o dia 25, pra mim é dia 24 e pronto, e mais, dia 25 só depois que durmo, não me importa se já passou da meia noite, o que sinto e vivo, vai além dos ponteiros de um relogio tolo, mesmo que ele seja importado, e tenha sido o presente desse ano...E no ano novo...mesma coisa, a emoção mora nos foguetes do 31 de dezembro, são eles que levam meu cachorro pra debaixo da mesa, e a lentilha e no porco assado que só a mãe sabe fazer ??? Tudo na véspera, o legal mesmo, é ver os vizinhos com roupa nova, é brindar em copo descartavel, sentar no sofá da sala, sintonizar na Globo pra saber qual vai ser o primeiro comercial do novo ano [...].e tudo isso acontece na véspera..sim, por que se eu ainda não dormi ainda é a véspera.Agora já não acontece, mas lembra das páscoas da infância ?? na véspera eu sempre dormia pensando em onde eu iria começar a procurar o ninho, na verdade eu já sabia que eram meus pais que compravam e escondiam, mas deixava eles pensarem que eu ainda acreditava no coelho...bons tempos aqueles.E a véspera do exame na faculdade?? nossa ! livros aqui e ali, muitas dúvidas e uma certeza; vai ser foda !Véspera do primeiro dia de trabalho então,terror e felicidade se confundem, o medo de ser traido pelo despertador é constante, e a preocupação com o horário do ônibus também assusta.è na véspera que dá o frio na barriga, é ali que os passos são mais apressados, que o pulso vibra forte, que tudo faz mais sentido...E hoje ?? bem, hoje já é 12 de julho, mas como eu ainda não dormi, pra mim ainda é a véspera.
[Fabiano Oliveira]

quinta-feira, 2 de julho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Nostalgia II

foi quando, no meio da aula de Políticas, a professora mostrou o desenho de um "mambembe", em um slide no powerpoint. lembrei da nossa "fábrica de orvalho", em 2004, no grupo de dança. ah, deu vontade de transportar aquele grupinho pra cá e fazer mais uma daquelas apresentações. era uma das melhores que fizemos. e nos rendeu a abertura da noite final do Musicanto. nunca esqueço. as saínhas tuli azuis, amarelas e cor-de-rosa, as pequeninhas com as fitas brancas e as bolhas de sabão voando pelo palco, e as nossas flores no final. ainda sinto o cheiro das flores e do sabão das bolhas que estouravam.
Só quando a lua

Rende o sol no seu trabalho

Vai pra fábrica de orvalho

Pra essa terra iluminar

É que esse beco que de dia é solitário

Muda todo o seu cenário

Se permite despertar

São albergados, pierrôs enamorados...

Os palhaços mal-pintados

Os mambembes do luar

As colombinas

Piscam os olhos pros soldados

Que se tornam amarrotados

Com bravatas pra contar
sereno cai, ô... sereno cai, ô...
(Altay Veloso/Paulo Cesar Feital)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ai, os plátanos

sei, o outono já foi, mas elas ainda estão ali.
se não estão mais penduradas nos galhos, já forram o chão e deixam as ruas e os pátios bem característicos, ou voam leves com o vento, denunciando o inverno que chega. não sei explicar, só sei de uma sensação boa e confortante, ver essas folhas, de tons esverdeados a amareados, douradas ou secas. é leviano. é charmoso. é poético.
é vento. é outono. eu amo os plátanos!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

meter a cara no travesseiro

porque quer abafar os soluços e deixar sumir as lágrimas sem notar. porque é bom desandar. porque a raiva tomou conta e é melhor morder a fronha. porque é melhor ninguém ouvir.
pois que seja fraqueza, então.

sábado, 20 de junho de 2009

sim, é claro que vou protestar



Depois de tanto suspense com duas votações adiadas, eis que surge o resultado: não existe mais a obrigatoriedade do diploma jornalístico. Foram-se quarenta anos, e então é derrubada a lei que exige o diploma para o exercício da profissão. Agora, um médico, um advogado, um professor, uma doméstica, todos eles, podem ser jornalistas. Eles não passaram por nenhuma aula de redação, nunca viram as técnicas de noticiabilidade, não ficaram quatro anos sentados em uma cadeira para aprender antropologia, sociologia, filosofia. E mesmo assim, lá estarão eles, em uma sala de redação, ou estúdio de TV, formando opiniões.
Afinal, os superiores ministros do Supremo Tribunal Federal, o que pensam? “O direito da liberdade de expressão é para todos”. Concordo, e também acrescento: o direito a ter uma informação de qualidade, também é para todos. E já que os cidadãos têm esse direito, merecem ser atendidos. Quem, não sendo qualificado, sabe informar devida e corretamente? Escrever bem, muita gente escreve. Mas há uma diferença abismal entre escrever bem e escrever bem jornalisticamente. Aí entram as técnicas, os aparatos que só serão adquiridos em uma formação acadêmica.
Talvez os ministros do STF não saibam o que consentiram no momento da votação. Talvez não tenham percebido que a decisão tomada no dia 17 desvalorizou a comunicação da sociedade, apunhalou os jornalistas por formação e deixará o jornalismo cada dia mais precário. Mas, querem saber? Não vou desistir assim. Alguém, um dia, em algum lugar, vai entender e valorizar o jornalista que pensa. E é isso que na academia se aprende, e nossos futuros “concorrentes não-diplomados” não aprenderão: a viver e a pensar como jornalista, de fato.

terça-feira, 9 de junho de 2009

a culpa é de quem?

eles não estão nem aí se seu celular era novinho e você recém pagou a primeira prestação. não querem saber se a sua bolsa estava recheada de documentos importantíssimos e papeladas que você guardou para conseguir aquele emprego. pouco se importam se você estava indo ao velório da sua tia ou visitar sua amiga no hospital. não querem nem saber se os únicos 20 reais que sobreviviam na sua carteira eram para o último rancho do mês.e vão mandar você pra aquele lugar se disser "por favor, deixe esse dinheiro que é para a cirurgia do meu filho que está morrendo". foda-se você e seus problemas. eles não se comovem. eles querem mesmo é saciar o desejo incontrolável e viciante, aquele desejo que os deixa como zumbis, alucinados, abobados, doentes, inconsequentes. e pra isso, serve a parada do ônibus, a rua supermovimentada à luz do dia, a porta do supermercado, a esquina de casa. servem a bolsa, seu celular ou dois reais. eles querem alimentar o vício, a merda da droga, o horrorizante crack. pra isso, nem pensam em medir consequencias, já vêm pra cima sem perguntar nada da sua vida, eles querem é a "vida" deles.


[a culpa é de quem?] aí entramos em uma longa discussão. mas pensando em uma resposta imediata, dá pra dizer que essa remessa violenta de assaltos por aí tem uma resposta: o crack. sim, você prova na primeira vez e já está viciado, a partir daí faz qualquer coisa pra conseguir a droga. até mesmo abordar alguém pra pedir dois reais(com uma faca na mão, claro).
mas, e a raiz do problema?
ah, crianças, vão para a escola. poxa, crianças, que estão fazendo na rua? ei, crianças, não fiquem aí, entrem, vamos estudar e ser alguém na vida. venham, crianças, o futuro é de vocês. viu, crianças, se não estivessem nas ruas... olhem, crianças, não estariam viciadas. sabiam crianças? seriam alguém na vida. sim, crianças, teriam um futuro só de vocês, e não acabariam ali, na próxima esquina com um tiro nas costas.

sábado, 23 de maio de 2009

desafinado coro dos contentes!

é isso que eu chamo aquela galera toda, aquela multidão em uníssono, aquele coro apaixonado, enlouquecido, eufórico, cantando com o coração. que mistura de sensações boas quando eu ouço todas aquelas músicas. que coisa boa gritar, bem desafinada, todas aquelas canções. que nostalgia.
vamos remar contra a corrente,
desafinado coro dos contentes!
ó o auê aí

gessinger+leindecker=poucavogal(sta maria,22.05.09)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

mãe

eu lembro que em todas as vésperas de dia das mães eu chegava do colégio com um cartãozinho confeccionado na aula, cheio de trequinhos e minha letra maravilhosa com o "mamãe, amo vc". acho que aqueles meus garranchos ainda continuam guardados na gaveta do quarto deles.
mãe, dessa vez não teve cartãozinho do colégio com garranchos de aluno de 3ª série, mas é com o mesmo amorcarinhopaixão que eu te desejo feliz dia das mães, e as melhores coisas do mundoooo ! afinal tu é a melhor ! saudadona, tu é um orgulho gigantesco que eu tenho aqui!! te amo dona Vera!!


quinta-feira, 7 de maio de 2009

aquilo que me impulsiona

não sei dizer se foi ele que me escolheu ou se eu o escolhi. mas, se ele quem me escolheu, me fisgou direitinho. e se eu não nasci pra ele, estou aprendendo a me moldar a ele. e assim quero fazer pra sempre! ah, esse tal jornalismo...
confesso que mal lembro o momento exato em que decidi seguir essa palavrinha, mas agora sei bem que é isso que quero seguir na minha vida. todos os dias isso se confirma. não, nunca fui 'profí', nunca escrevi milhões de matérias nem passei por experiências grandiosas - galera, tô recém no humilde e torturante terceiro semestre da faculdade. mas as poucas coisas que experenciei já me deram o sabor que eu sempre busquei.
acontece que hoje fui fazer uma pauta sobre garis. ai, ai. parece tão simples. na verdade é. tão corriqueiro pra um repórter, fazer um roteiro de perguntas, entrevistar algumas pessoas, colher os dados, escrever. mas não é só isso. porque ninguém, além de mim, sabe descrever a emoção, a alegria, a euforia que me deu terminar aquelas entrevistas. cara, não foi NADA de diferente, nada extraordinário! mas foi a minha matéria! foi mais uma reportagem! uminha a mais! simplezinha, do meu jeitinho, nadíssima de grande coisa, mas... foi mais uma matéria que eu fiz!
pareço boba, como uma mãe se vangloriando de um filho que as vezes apronta alguma. mas eu sou assim, cada mínina coisinha é uma a mais...e assim vou. ah, eu não quero parar aqui. eu quero mais. quero mais desse gosto. e sei ha muito pra passar na melhor profissão do mundo. porque é isso que me impulsiona. e sei que preciso para o que vem pela frente.
e ainda perco essa timidez.

domingo, 26 de abril de 2009

madrugada

4:00 a.m. Ela abriu a persiana e foi pra sacada. ali, bem em frente, a maior estrela que aparecia no céu: retinho nela, a mais brilhante. algum sinal? ah, não pensa tanto em estrelas.
Ficou em pé, calada, ouvindo o silêncio da noite. A única sacada habitada do prédio na madrugada. Todas as outras, de todos os outros prédios, vazias. E escuras.
Do lado esquerdo, a escuridão medrosa. Do direito, a rua... poucos carros cruzavam. A guarita do porteiro do estacionamento iluminada, sem ninguém dentro. o que será que as pessoas fazem as quatro horas da manhã? tantos dormindo. e quantos sonhos!! outros em abraços e aconchegos... com seus amantes, amados, namorados. alguns trabalhando na noite fresquinha - talvez perigosa. muita gente cheia de ânimo em baladas. outros em porres e em zigue-zague pela rua... algum casal se conheceu hoje. quanta expectativa! os livros dormem na praça. e tem alguém passando fome. a senhora da venâncio deve estar num sono tranquilo. algum policial dormindo em viatura. alguém se quebrando em pontapés ...
Ouve uma música. Não, não é nenhum tipo de rock, muito menos eletrônica. Instrumental. Por instantes, isso a trouxe paz. de onde vem ese som? um tanto distante, vem de algum dos apartamentos dessa imensidão de prédios, a essa hora silenciosos. nem tentaria descobrir. a música continua, melodiosa, apaziguadora. o vento, gelado. quantos mais estariam em uma sacada, pensando no que o mundo faz a essa hora da madrugada? impossível encontrar resposta. respira. suspira.
4:27 a.m. fecha a persiana. o travesseiro e o colchão macios a aconchegam. o edredon a abraça. precisa pegar no sono.

terça-feira, 21 de abril de 2009

mal-vindo, friozinho

eu queria tanto, mas tanto esse ventinho gelado que quando chegou, tiiiiinha que me deixar desse jeito: completamente congestionada, entupida, trancada, nariz vermelho, olho pequeno, águas brotando das narinas e lágrima nos olhos a cada espirro. eu não aguento mais essa rinite.
p.s: mas, tomar um chimarrão ou um chazinho, deitar cheia de cobertas, agarradinha num abraço, ah, isso não tem preço, né ?

sábado, 18 de abril de 2009

tangos&tragédias&saudades

Então eu fui, quinta-feira, assistir àquela dupla cômica. Vindos diretamente da Sbooorrnia, esses sim sabem como arrancar e fazer ecoar as gargalhadas dentro de um recinto. É de morrer de rir a coreografia do Copérnico, a Aquarela da Sbornia, a música da verdadeira maionese e o desamor pela Ana Cristina. E o jeito que aqueles dois fazem o público interagir no espetáculo? Espetacular. Era todo mundo imitando euforicamente e com a barriga doendo de tanto rir, cada gesto das figuraças. Um coro na plateia. Além de toda arte de interpretar, esses caras ainda são músicos. Um violinista, outro acordeonista. E lá embalavam a noite para descansar das gargalhadas, com a conhecida Epitáfio, dos Titãs, provavelmente inspirada no Instantes, do Jorge Luis Borges. Foi de lavar alma de tanto rir e amenizar tudo com a tranqüilidade da canção.
Mas, aquele palco e as expressões do Hique Gomes e do Nico, o cenário e cada interpretação não me deixaram sentir outra coisa. Que saudade daquele frio na barriga por trás das cortinas, e que saudade de ver uma multidão sentada em cadeiras (não importa se eram 50 ou 450 pessoas, o coração pulava pela boca de qualquer jeito). E que saudade de jogar pra fora aqueles textos decorados, os gestos exagerados, colocar vida em cada frase. Que saudade da Lurdinha, da senhora dos ratos, do sarau literário e o soneto do amor total, do Vinicius; que saudade do Oscar Wilde e o “Loucos e Santos”. E que sensação boa olhar pra aquele palco e lembrar. Não, nunca subi naquele palco pra apresentar alguma peça de teatro. Mas me lembrou de um jeito vivo e bom.
Eu quero voltar a fazer teatro!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

maximizou-se

alguém duvidava?
por alguns minutos eu imaginei que a Priscila ia chegar no milhão. Mas o max maximizou!
uma nota "relevante": realmente, a Priscila mostrou que não é só aquela potrancuda do post do dia 10/02. Ela tem garra, tem, pensamentos sensatos e bondade, também, mas... uma jornalista, escreve rasão, e descobre a leitura, dentro do bbb? bem, pra alguns, esse reality show até que acrescenta...
então, congratulations ao maximizado!!! (acabou a cultura inutil, prometo.)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

em pedacinhos II

água.
no
meu
rosto

eu quero som de cachoeira, barulho de vento, soar de pássaros, brisa leve, garoa fina, temporal e cobertor, bolinho de chuva, eu quero a grama fofa, a árvore balançando, rede pendurada, os amores-perfeitos florindo, tarde ensolarada, eu quero banho quente, madrugada, nascer de sol, quero o amanhecer com ele, o ombro pra dormir na viagem, aquele sorriso...plenitude.

em pedacinhos

as vezes me sinto pedra
outras vezes semente
as vezes sou solidão
as vezes sou tanta gente...
não entrei aí pra faze-lo chorar.
não nasci pra brotar lágrimas.

'A liberdade, ao fim e ao cabo, não é senão a capacidade de viver com as consequências das próprias decisões.' (James Mullen)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Introspecção


porque é bom olhar pra si mesmo de dentro pra fora. enxergar você e você mesmo. saber que você é responsável por tudo o que tem, por tudo o que conquista, tudo o que cativa, tudo o que ganha.

é bom saber que você olha para o seu caminho e tem planos. e se olha pra trás, enxerga que já traçou uma linha até aqui. e olhando para a frente, quer dar continuidade a ela.

é bom parar e tentar entender certas coisas. entender porque cheguei até aqui. porque estou aqui. e onde estou. é bom saber que não sou sozinha. eu carrego o mundo nas minhas costas. o mundo do meu jeito. do jeito dos nossos sorrisos. e das nossas gargalhadas. do jeito do abraço dos meus pais e da cumplicidade dos meus irmãos. eu carrego o meu mundo, e nele cabe tudo o que me pertence. é bom saber disso.

quarta-feira, 18 de março de 2009

'

'meninas são bruxas e fadas,
palhaço é um homem todo pintado de piadas.
céu azul é o telhado do mundo inteiro;
sonho é uma coisa que eu guardo dentro do meu travesseiro...
[eles ai embaixo ]

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

um som mágico

Eis que fui apresentada ao Teatro Mágico.
Ontem, fuçando aqui e ali na internet com a dona Juli, começamos a ouvir váárias músicas diferentes - pra mim-, com letras poéticas, bem elaboradas e cheia de instrumentos variados, que em conjunto resultam em melodias estupendamente maravilhosas.
E mais, aquilo que eu ouvi não é uma banda. É uma trupe. E o que eles fazem não é um show - é um espetáculo, com performances e caras pintadas. E é óbvio que eu me apaixonei por aquelas músicas, pela sonoridade, pela suavidade de cada letra, na verdade, pelo conjunto inteiro.
Eles batalham pela arte independente. Sim, realmente o que se vê em um palco, quando eles se apresentam, são artistas declarados. Não são apenas componentes de uma banda. E é isso que dá a originalidade pra essa trupe. O que existe neles é talento impressionante, de verdade.
Aaah, não vai ter como não colocar uns trechos de algumas músicas deles aqui!
(a-meii)
Quando o tempo não passar, dentro de nós
cada hora é como uma semana
cada novo alô é mais bacana
cada carta que eu nunca recebo
é sempre um motivo pra lembrar
sou tão perto de você
Quando alguém se machuca, dentro de nós
toda culpa parece resposta
nossa busca não parece nossa
nosso dia já não tem mais festa
não tem pressa nem onde chegar
sou tão perto de você
(perto de você)
Já sonhei nossa roda gigante esconde -esconde em você
Já avisei todo ser da noite que eu vou cuidar de você
Vou contar historias dos dias depois de amanhã
Vou guardar tuas cores, tua primeira blusa de lã
Menina, vou te guardar comigo...
(menina)

O Teatro Mágico torna possível que cada um se mostre como é, que cada verdade interna seja revelada. Essa é a grande brincadeira, "ser o que se é, afinal todos somos raros e temos que ter consciência disso""Quando vi que rimar amor com humor funcionava, não só na estética e na melodia, mas no sentido que aquilo tinha pra mim, nunca mais parei de fazer música". (Fernando Anitelli, criador do Teatro Mágico, no site).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

mas ela diz...

... que apesar de tudo, ela tem sonhos.

Escrever um livro. Uma tatuagem. Viajar...Roma. Paris.

Escalar alguma montanha. Mergulhar fundo em algum oceano.

Conhecer o Bono Vox. Dizer ao Humberto Gessinger que antipatia e

desprezo estragam tudo de belo que vem junto com ele.

Perguntar ao Pedro Bial o que realmente acha do Big Brother.

Conhecer a história da vida de um morador de rua.

Fazer alguma diferença significativa para esse mundinho aqui.

[de preferência com a minha futura profissão].

seis

Quando ele tinha seis aninhos, ela nasceu. E quando ele já andava de bicicleta, ela recém engatinhava. No ano em que ele deu seu primeiro beijo, ela brincava de bonecas e fazia a barbie e o 'ken' se beijarem. E quando ele presidia o grêmio estudantil de sua escola, ela sonhava em ser presidente do grêmio estudantil da escola dela. Quando ele começou a realizar sonhos e dedicar-se ao rádio, ela decidiu-se pelo jornalismo. No ano em que ele obteve conquistas e entrou na rádio, ela era vice-líder da turma, e no ano seguinte, tornou-se vice-presidente do grêmio estudantil de sua escola. Ao decidir-se por Santa Maria, não imaginou que fosse o conhecer. Muito menos ele imaginaria que ela fosse entrar em sua vida. Quando fez o vestibular de inverno, em 2007, eles estavam na mesma sala. Não lembram disso, mas compartilharam o mesmo lugar durante duas manhãs. E a mesma lista de aprovação. [ quando ele tinha vinte e quatro anos, ela apareceu...] Ao entrar na faculdade, lá estava ele, mas nenhum dos dois sabia de nada mesmo. Nem da importância que um faria pro outro, lá na frente. Muito tempo depois, as coincidências. As semelhanças. As conversas. Os gostos. As confidências. Os abraços, os beijos, as músicas, os apertos, as saudades, os sentimentos, os sorrisos, a felicidade, as lágrimas, a euforia, o amor.
Quando os olhos dele brilharam, os dela corresponderam. Quando ele precisava de um abraço, ela também precisava ser abraçada. Quando ele procurava sentimentos de verdade, ela também procurava por eles.
[ faz seis meses que eles se encontraram].
E quando ele está lá, pensando nela... ela está aqui, pensando nele.
[perfeita simetria] .

sábado, 14 de fevereiro de 2009

...e vai ler um livro!

Todo mundo de férias – ou quase. Ta, mas é nessa época que a gente se organiza pra ler os livros que promete ler. Início de ano, um pouquinho de tempo pra se dedicar às paginazinhas, estampadas de letras e forradas de histórias. Então, vou deixar a minha humilde dica pra quem ainda não sabe com que livro vai preecher suas horas vagas... claro, minhas opiniões beem pessoais, e nenhum critério escolhido a não ser os meus gostos.


  • A menina que roubava livros (Markus Suzak) - (já escrevi sobre ele aqui) : a história de Liesel, a garota roubadora de livros que sobrevive durante a Alemanha nazista, passando por várias dificuldades em função do governo de Hitler. É um livro parado pra quem só gosta de 'aventura', mas triste, emocionante e empolgante ao mesmo tempo. (nota: É lindo, infinitamente lindo).
  • O futuro da humanidade (Augusto Cury) - Marco Polo é um estudante de medicina que se depara com os cadáveres na primeira aula de anatomia e procura saber quem foram aquelas pessoas, seu nome, o que faziam. Quando o professor zomba de seu interesse, o aluno vai atrás e descobre a identidade de um dos corpos, o "poeta da vida". Aproximando-se de Falcão, o mendigo amigo do poeta, Marco Polo descobre a simplicidade em todas as coisas, e o erro de um julgamento precipitado. A partir daí interessa-se pela psiquiatria(tá, pareiiii, senão conto tudo)(nota: depois de ler, vi os moradores de rua com outros olhos. Juro) .
  • A cidade do Sol (khaled Hosseini) - A vida das mulheres afegãs, a tristeza da submissão e de aceitar - ou não - um destino. Mariam e Laila parecem muito diferentes, mas algo as aproximou e uniu de um jeito inabalável. Ao sofrerem juntas e pelo mesmo motivo, encontram forças para mudar aquele destino submisso. (escrevi aqui no blog também) (nota: é de chorar.)
Well, e agora eu tô lendo "Comer, rezar, amar", da Elizabeth Gilbert. Ainda tô nas páginas iniciais, mas já recomendaria. A autora conta da viagem pra Italia, India e Indonésia, uma jornada em busca de si mesma. Por enquanto tô na parte da Itália. Muitoooo bom. Então, agora, todo mundo sai do orkut, desliga a tv quando começar o big brother, e vai ler um livro!
That's it. Até

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

... quero frio!


numa saudade do inverno. Tá, eu amo o verão , sol, calor, piscina, praia, mar. Mas me respondem, o que tem de melhor que um cobertor, um chocolate quente e o abraço do teu namorado no gélido inverno? E dormir de tarde então, aquele solzinho batendo na cama e um monte de edredons em cima de ti. Na verdade, dormir no inverno é bom em qualquer hora do dia, . Inverno é gostoso demais. A lareira, um chazinho, cafezinho, chimarrãozinho, um casacão e um cachecol. Uma touquinha, luvas e o abraço aconchegante e quentinho. Ahh, sem falar da chuva que cai lá fora, bem na hora do filme. Aqui não tem neve, mas eu tenho certeza que ia adorar aqueles flocos brancos caindo bem leves lá fora, a janela embaçada e a paisagem coberta de gelo.
Ah, só de escrever isso já senti frio. Mas, não posso fazer correrem as estações, e nem quero isso. Quero aproveitar bem, até enjoar e sentir falta da próxima. Já que o verãozinho ainda tá aí, vou aproveitar esse sol e esse calor. Mas o inverno me espera.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Big Bosta

Eu, como mil ou milhões de pessoas, repudia essa novelinha da vida real, mas mesmo assim, tá lá toda noite na frente da tv pedindo silêncio pra ouvir o que fulano disse, porque o beltrano retrucou, quem se amassou e quem foi pro paredão. A gente ouve as conversas deles com a maior atenção, se emociona junto com uma ceninha romântica, repara nas roupas e na decoração da festa, fica indignado com aquela discussão e defende um ou outro participante quando vamos comentar sobre os brothers. E a conversa dura... se bobear, mais de horas, só falando daqueles confinados que quando saírem daquela portinha, vão para o Paparazzo e terão suas semanas de fama.
Agora, ai, me expliquem! Como é que a gente se vicia tanto em futilidade? Eu juro que quando começou essa edição, falei pra todo mundo que não ia assistir nem um capítulo, tanto que quando começava o Big Brother nas férias em Navegantes, eu fazia questão de me virar de costas para a tv e pensar em amoras, ou pegava meu livro e começava(tentava) ler. Até que um dia, eu não virei mais as costas e comecei a prestar atenção nos indivíduos confinados. Ai, céus. Agora, me perguntem qualquer coisa que eu sei responder. Nem acredito que tô vendo isso e meu livro tá parado na mesma página de durante a tarde.
E o pior de tudo é que a gente sabe das coisas inevitáveis desse jogo nem tão imprevisível assim. Aquela potranca morena, por exemplo, tá ali porque é gostosa, usa decotes do tamanho do mundo, esfrega a bunda nas câmeras e dá audiência. No primeiro paredão, entre a bonitinha quietinha e a potrancuda, adivinha quem ficou ? Sinceramente, putaria tem a mesma inicial que o nome dessa moça.
Mas, well, eu tô de férias. Tenho o meu direito de futilidade. E, além do mais, pra criticar alguma coisa, a gente precisa conhecer
e estar por dentro, não é ? Então, tô assistindo pra poder criticar. Heheh. Até.


domingo, 8 de fevereiro de 2009

I'm back!!

primeiro post do ano !
(e já comecei com uma baita sorte. meu baita texto resolveu dar uma sumidinha). Desculpem,
i'm really sorry, acabei tirando umas férias desse blog também. mas depois de uns bons dias longe, com vista pro mar, pés na areia, vento no rosto e boa companhia, voltei renovada, e juro que não quero parar de escrever aqui. Tá, mas pelo fato de eu ter escrito um textinho legal e não ter conseguido publica-lo, desanimei. Espero que amanhã acorde mais inspirada.
Beijo pra quem sentiu falta desse espaçinho atualizado, e outro pro meu amor.