quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

um som mágico

Eis que fui apresentada ao Teatro Mágico.
Ontem, fuçando aqui e ali na internet com a dona Juli, começamos a ouvir váárias músicas diferentes - pra mim-, com letras poéticas, bem elaboradas e cheia de instrumentos variados, que em conjunto resultam em melodias estupendamente maravilhosas.
E mais, aquilo que eu ouvi não é uma banda. É uma trupe. E o que eles fazem não é um show - é um espetáculo, com performances e caras pintadas. E é óbvio que eu me apaixonei por aquelas músicas, pela sonoridade, pela suavidade de cada letra, na verdade, pelo conjunto inteiro.
Eles batalham pela arte independente. Sim, realmente o que se vê em um palco, quando eles se apresentam, são artistas declarados. Não são apenas componentes de uma banda. E é isso que dá a originalidade pra essa trupe. O que existe neles é talento impressionante, de verdade.
Aaah, não vai ter como não colocar uns trechos de algumas músicas deles aqui!
(a-meii)
Quando o tempo não passar, dentro de nós
cada hora é como uma semana
cada novo alô é mais bacana
cada carta que eu nunca recebo
é sempre um motivo pra lembrar
sou tão perto de você
Quando alguém se machuca, dentro de nós
toda culpa parece resposta
nossa busca não parece nossa
nosso dia já não tem mais festa
não tem pressa nem onde chegar
sou tão perto de você
(perto de você)
Já sonhei nossa roda gigante esconde -esconde em você
Já avisei todo ser da noite que eu vou cuidar de você
Vou contar historias dos dias depois de amanhã
Vou guardar tuas cores, tua primeira blusa de lã
Menina, vou te guardar comigo...
(menina)

O Teatro Mágico torna possível que cada um se mostre como é, que cada verdade interna seja revelada. Essa é a grande brincadeira, "ser o que se é, afinal todos somos raros e temos que ter consciência disso""Quando vi que rimar amor com humor funcionava, não só na estética e na melodia, mas no sentido que aquilo tinha pra mim, nunca mais parei de fazer música". (Fernando Anitelli, criador do Teatro Mágico, no site).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

mas ela diz...

... que apesar de tudo, ela tem sonhos.

Escrever um livro. Uma tatuagem. Viajar...Roma. Paris.

Escalar alguma montanha. Mergulhar fundo em algum oceano.

Conhecer o Bono Vox. Dizer ao Humberto Gessinger que antipatia e

desprezo estragam tudo de belo que vem junto com ele.

Perguntar ao Pedro Bial o que realmente acha do Big Brother.

Conhecer a história da vida de um morador de rua.

Fazer alguma diferença significativa para esse mundinho aqui.

[de preferência com a minha futura profissão].

seis

Quando ele tinha seis aninhos, ela nasceu. E quando ele já andava de bicicleta, ela recém engatinhava. No ano em que ele deu seu primeiro beijo, ela brincava de bonecas e fazia a barbie e o 'ken' se beijarem. E quando ele presidia o grêmio estudantil de sua escola, ela sonhava em ser presidente do grêmio estudantil da escola dela. Quando ele começou a realizar sonhos e dedicar-se ao rádio, ela decidiu-se pelo jornalismo. No ano em que ele obteve conquistas e entrou na rádio, ela era vice-líder da turma, e no ano seguinte, tornou-se vice-presidente do grêmio estudantil de sua escola. Ao decidir-se por Santa Maria, não imaginou que fosse o conhecer. Muito menos ele imaginaria que ela fosse entrar em sua vida. Quando fez o vestibular de inverno, em 2007, eles estavam na mesma sala. Não lembram disso, mas compartilharam o mesmo lugar durante duas manhãs. E a mesma lista de aprovação. [ quando ele tinha vinte e quatro anos, ela apareceu...] Ao entrar na faculdade, lá estava ele, mas nenhum dos dois sabia de nada mesmo. Nem da importância que um faria pro outro, lá na frente. Muito tempo depois, as coincidências. As semelhanças. As conversas. Os gostos. As confidências. Os abraços, os beijos, as músicas, os apertos, as saudades, os sentimentos, os sorrisos, a felicidade, as lágrimas, a euforia, o amor.
Quando os olhos dele brilharam, os dela corresponderam. Quando ele precisava de um abraço, ela também precisava ser abraçada. Quando ele procurava sentimentos de verdade, ela também procurava por eles.
[ faz seis meses que eles se encontraram].
E quando ele está lá, pensando nela... ela está aqui, pensando nele.
[perfeita simetria] .

sábado, 14 de fevereiro de 2009

...e vai ler um livro!

Todo mundo de férias – ou quase. Ta, mas é nessa época que a gente se organiza pra ler os livros que promete ler. Início de ano, um pouquinho de tempo pra se dedicar às paginazinhas, estampadas de letras e forradas de histórias. Então, vou deixar a minha humilde dica pra quem ainda não sabe com que livro vai preecher suas horas vagas... claro, minhas opiniões beem pessoais, e nenhum critério escolhido a não ser os meus gostos.


  • A menina que roubava livros (Markus Suzak) - (já escrevi sobre ele aqui) : a história de Liesel, a garota roubadora de livros que sobrevive durante a Alemanha nazista, passando por várias dificuldades em função do governo de Hitler. É um livro parado pra quem só gosta de 'aventura', mas triste, emocionante e empolgante ao mesmo tempo. (nota: É lindo, infinitamente lindo).
  • O futuro da humanidade (Augusto Cury) - Marco Polo é um estudante de medicina que se depara com os cadáveres na primeira aula de anatomia e procura saber quem foram aquelas pessoas, seu nome, o que faziam. Quando o professor zomba de seu interesse, o aluno vai atrás e descobre a identidade de um dos corpos, o "poeta da vida". Aproximando-se de Falcão, o mendigo amigo do poeta, Marco Polo descobre a simplicidade em todas as coisas, e o erro de um julgamento precipitado. A partir daí interessa-se pela psiquiatria(tá, pareiiii, senão conto tudo)(nota: depois de ler, vi os moradores de rua com outros olhos. Juro) .
  • A cidade do Sol (khaled Hosseini) - A vida das mulheres afegãs, a tristeza da submissão e de aceitar - ou não - um destino. Mariam e Laila parecem muito diferentes, mas algo as aproximou e uniu de um jeito inabalável. Ao sofrerem juntas e pelo mesmo motivo, encontram forças para mudar aquele destino submisso. (escrevi aqui no blog também) (nota: é de chorar.)
Well, e agora eu tô lendo "Comer, rezar, amar", da Elizabeth Gilbert. Ainda tô nas páginas iniciais, mas já recomendaria. A autora conta da viagem pra Italia, India e Indonésia, uma jornada em busca de si mesma. Por enquanto tô na parte da Itália. Muitoooo bom. Então, agora, todo mundo sai do orkut, desliga a tv quando começar o big brother, e vai ler um livro!
That's it. Até

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

... quero frio!


numa saudade do inverno. Tá, eu amo o verão , sol, calor, piscina, praia, mar. Mas me respondem, o que tem de melhor que um cobertor, um chocolate quente e o abraço do teu namorado no gélido inverno? E dormir de tarde então, aquele solzinho batendo na cama e um monte de edredons em cima de ti. Na verdade, dormir no inverno é bom em qualquer hora do dia, . Inverno é gostoso demais. A lareira, um chazinho, cafezinho, chimarrãozinho, um casacão e um cachecol. Uma touquinha, luvas e o abraço aconchegante e quentinho. Ahh, sem falar da chuva que cai lá fora, bem na hora do filme. Aqui não tem neve, mas eu tenho certeza que ia adorar aqueles flocos brancos caindo bem leves lá fora, a janela embaçada e a paisagem coberta de gelo.
Ah, só de escrever isso já senti frio. Mas, não posso fazer correrem as estações, e nem quero isso. Quero aproveitar bem, até enjoar e sentir falta da próxima. Já que o verãozinho ainda tá aí, vou aproveitar esse sol e esse calor. Mas o inverno me espera.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Big Bosta

Eu, como mil ou milhões de pessoas, repudia essa novelinha da vida real, mas mesmo assim, tá lá toda noite na frente da tv pedindo silêncio pra ouvir o que fulano disse, porque o beltrano retrucou, quem se amassou e quem foi pro paredão. A gente ouve as conversas deles com a maior atenção, se emociona junto com uma ceninha romântica, repara nas roupas e na decoração da festa, fica indignado com aquela discussão e defende um ou outro participante quando vamos comentar sobre os brothers. E a conversa dura... se bobear, mais de horas, só falando daqueles confinados que quando saírem daquela portinha, vão para o Paparazzo e terão suas semanas de fama.
Agora, ai, me expliquem! Como é que a gente se vicia tanto em futilidade? Eu juro que quando começou essa edição, falei pra todo mundo que não ia assistir nem um capítulo, tanto que quando começava o Big Brother nas férias em Navegantes, eu fazia questão de me virar de costas para a tv e pensar em amoras, ou pegava meu livro e começava(tentava) ler. Até que um dia, eu não virei mais as costas e comecei a prestar atenção nos indivíduos confinados. Ai, céus. Agora, me perguntem qualquer coisa que eu sei responder. Nem acredito que tô vendo isso e meu livro tá parado na mesma página de durante a tarde.
E o pior de tudo é que a gente sabe das coisas inevitáveis desse jogo nem tão imprevisível assim. Aquela potranca morena, por exemplo, tá ali porque é gostosa, usa decotes do tamanho do mundo, esfrega a bunda nas câmeras e dá audiência. No primeiro paredão, entre a bonitinha quietinha e a potrancuda, adivinha quem ficou ? Sinceramente, putaria tem a mesma inicial que o nome dessa moça.
Mas, well, eu tô de férias. Tenho o meu direito de futilidade. E, além do mais, pra criticar alguma coisa, a gente precisa conhecer
e estar por dentro, não é ? Então, tô assistindo pra poder criticar. Heheh. Até.


domingo, 8 de fevereiro de 2009

I'm back!!

primeiro post do ano !
(e já comecei com uma baita sorte. meu baita texto resolveu dar uma sumidinha). Desculpem,
i'm really sorry, acabei tirando umas férias desse blog também. mas depois de uns bons dias longe, com vista pro mar, pés na areia, vento no rosto e boa companhia, voltei renovada, e juro que não quero parar de escrever aqui. Tá, mas pelo fato de eu ter escrito um textinho legal e não ter conseguido publica-lo, desanimei. Espero que amanhã acorde mais inspirada.
Beijo pra quem sentiu falta desse espaçinho atualizado, e outro pro meu amor.