Em um ano e meio dá pra aprender a fazer muita coisa sozinha. Alguns meses atrás eu não percebia meu quarto bagunçado, minhas roupas amassadas e não via a casa suja. Alguns meses atrás tudo o que eu queria era me livrar daquela dependência, ter o meu cantinho, lavar a louça a hora que desse vontade e deixar de pedir permissão pra qualquer coisa. Então chegou a hora em que cheguei aqui com as minhas trouxas e arrumei a casa do meu jeito. Eram as minhas coisas. Todas adquiridas com a grana do pai e da mãe, claro, mas pertenciam a mim. Eu que acordava as seis da manhã pra ir pro cursinho, com o meu despertador e a minha (falta de) vontade; não era mais a mãe com o vamos lááá, tá na hora, e ligando a luz do quarto. Eu que preparava o meu café correndo porque estava atrasada, e não encontrava mais a mesa pronta com a ximia, o melado, o pão e água quente para o cafezinho. Quando voltava pra casa, mesmo chovendo ou naquele frio de rachar, voltava a pé, tonta de fome. Arrumar a mesa, fazer o almoço, lavar a louça (naquele mesmo frio de rachar!), limpar a cozinha, o quarto, a sala, o banheiro, e, ufa, ir estudar. “Mãe, traz um lanchinho!”, “Pai, me busca que vai chover”, never more né? E agora. Faculdade, onze da noite, a pé; mercado, mil sacolas, a pé; casa da amiga, que é longe, táxi; e a grana que era pras compras do mês, evapora.
But, é isso aí. Não é o fim do mundo não, e é recém o início daquilo que a gente sempre quis ser, “independentes”. Uma hora ou outra a gente precisa sair daquela vida boa e procurar o que é bom pra crescer de verdade.
Acostumei com essa "independência", e agora sei fazer meu almoço, limpar a minha casa e cuidar da minha dor de estômago. Nascemos sendo criaturinhas adoráveis só dos nossos pais, mas crescemos para nos tornar só nossos. E, sim, a gente aprende sozinho, quando a água bate na bunda, quando vê que não tem outro jeito, se é o que queremos, vale a pena.
O melhor disso tudo é voltar pra casa e saber valorizar cada abraço e cada domingo juntos. E a adorável irmãzinha que está louca para levar essa mesma vida.
Aproveitar o chimarrão, a pipoca com chocolate, o churrasquinho e a sobremesa que eles fazem a nossa espera.
p.s: te espero, Mari.
But, é isso aí. Não é o fim do mundo não, e é recém o início daquilo que a gente sempre quis ser, “independentes”. Uma hora ou outra a gente precisa sair daquela vida boa e procurar o que é bom pra crescer de verdade.
Acostumei com essa "independência", e agora sei fazer meu almoço, limpar a minha casa e cuidar da minha dor de estômago. Nascemos sendo criaturinhas adoráveis só dos nossos pais, mas crescemos para nos tornar só nossos. E, sim, a gente aprende sozinho, quando a água bate na bunda, quando vê que não tem outro jeito, se é o que queremos, vale a pena.
O melhor disso tudo é voltar pra casa e saber valorizar cada abraço e cada domingo juntos. E a adorável irmãzinha que está louca para levar essa mesma vida.
Aproveitar o chimarrão, a pipoca com chocolate, o churrasquinho e a sobremesa que eles fazem a nossa espera.
p.s: te espero, Mari.
Te puxo nessa hein. Deixo a Marta Medeiros e o teu amigo 'Deivid' Coimbra no chinelo hein! =p
ResponderExcluire se prepara que tooo chegado! UHU =')))
Lici, realmente nessa tu se passo.
ResponderExcluirFoi, com certeza, a melhor :)
éé, eu sei BEM como é sermos só nossos.
ResponderExcluire não preciso nem dizer q o texto tah perfeito né?!
;***
O melhor disso tudo é voltar pra casa e saber valorizar cada abraço e cada domingo juntos....
ResponderExcluirbah, adorei tuas palavras!
quem ta longe sente, ahhhh se sente!
beijokas bonita! da bib's, tua priminha! heheehhehe
é...
ResponderExcluira independência tem um preço!!!
vc sabe mt bem q tem uma fã!!!
bjs e continue escrendo!!