terça-feira, 24 de junho de 2008

A cidade do Sol

Mariam e Laila são mullheres completamente diferentes, e há quem diria que seus destinos seriam opostos. Mariam é filha de uma empregada com um empresário rico, que tem vergonha de assumi-la para a família. É considerada filha bastarda, e sua mãe a ensinou que a mulher nasceu para ser submissa ao homem, para lhe dar filhos e lhe servir a vida toda. Laila é filha de um professor que a incentiva a estudar e lutar pelos direitos da mulher. "Você pode ser tudo o que quiser, Laila". Dois destinos aparentemente opostos.
Porém elas não controlam seus destinos.
Aos 14 anos, o pai de Mariam a dá em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. A partir daí, a menina se vê totalmente desamparada frente a um homem bruto, rude e completamente estúpido. Dezoito anos mais tarde, Laila está na mesma situação, depois que seus pais morrem e fica sozinha. Então, estando na casa do casal, também casa-se com Rashid.
A partir daí a vida das duas mulheres se encontra. Inicialmente são rivais. Laila, tratada como uma rainha, Mariam, como uma escrava. Porém o tempo mostra que estão na mesma situação: as duas sofrem juntas as submissões e agressões do marido, e é na dor que elas se vêem unidas. Então constroem laços de amizade e amor incondicional, mostrando a lealdade e generosidade em contraste às brutalidades do marido e do regime talibã.
O tal do Hosseini consegue prender quem lê desde o início até a última palavra do livro. Triste, emocionante, chocante, bonito.
E é óbvio que eu não vou contar mais do que isso. Deixo avisado que é um dos melhores livros que eu já li na minha vida. Recomendo e recomendo.

Um comentário:

  1. add to favorites! vou ser tua leitora agora...heheheh
    beijokas da bib's!

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