Hoje não foi a primeira vez. No início, o acanhamento natural, que aos poucos se esvaiu com as brincadeiras dos dois irmãos. No palco, entre as cortinas que se abriam e os holofotes simples, num momento em que só se ouviam o violão e uma onda de aplausos, eles surgiram pra (en)cantar. Hoje, só reafirmei o que eu já tinha visto há um ano atrás(escrevi aqui), e tive mais certeza do talento deles.
foto guilherme kalsing
Os irmãos Ramil entendem mesmo de música. E sabem de verdade ganhar o público: Kledir cantando Paixão. Kleiton tocando o violino com a plateia. Um passeio gostoso lá atrás, no tempo dos Almôndegas... Vira virou. Vento negro. Os irmãos emocionando, na música mais fraterna de todos os tempos (..vou sempre estar aqui, junto a ti, feito corpo e alma...meu irmão, meu par)...
Pra mim, isso que é música: a voz acalentadora do kledir, misturada com o som do meio violino do kleiton, formando a melhor sonoridade. simpatia, originalidade, letras sensacionais, poesia em forma de melodia. isso é talento.
sim, faltaram algumas músicas do disco autorretrato, que por sinal é bom demais. mas o hino aos bons amigos - autorretrato - foi cantado, e aquilo já me ganhou.
enfim. mais um show memorável. muitos mais suspiros bons. eles sim, sabem dar um tchau pro baixo astral. hoje vou dormir bem.
Lici demais teu texto. Tu foi feliz descrevendo a sintonia dos dois irmãos e a relação deles com a música, isso sem falar com o público.Parabéns, gracias pelos créditos da foto.
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