quinta-feira, 16 de setembro de 2010

pra dar um tchau pro baixo astral

Hoje não foi a primeira vez. No início, o acanhamento natural,  que aos poucos se esvaiu com as brincadeiras dos dois irmãos. No palco, entre as cortinas que se abriam e os holofotes simples, num momento em que só se ouviam o violão e uma onda de aplausos, eles surgiram pra (en)cantar. Hoje, só reafirmei o que eu já tinha visto há um ano atrás(escrevi aqui), e tive mais certeza do talento deles. 
foto guilherme kalsing
Os irmãos Ramil entendem mesmo de música. E sabem de verdade ganhar o público: Kledir cantando Paixão. Kleiton tocando o violino com a plateia. Um passeio gostoso lá atrás, no tempo dos Almôndegas... Vira virou. Vento negro. Os irmãos emocionando, na música mais fraterna de todos os tempos (..vou sempre estar aqui, junto a ti, feito corpo e alma...meu irmão, meu par)...
 Pra mim, isso que é música: a voz acalentadora do kledir, misturada com o som do meio violino do kleiton, formando a melhor sonoridade. simpatia, originalidade, letras sensacionais, poesia em forma de melodia. isso é talento.
sim, faltaram algumas músicas do disco autorretrato, que por sinal é bom demais. mas o hino aos bons amigos - autorretrato - foi cantado, e aquilo já me ganhou.
enfim. mais um show memorável. muitos mais suspiros bons. eles sim, sabem dar um tchau pro baixo astral. hoje vou dormir bem.

Um comentário:

  1. Lici demais teu texto. Tu foi feliz descrevendo a sintonia dos dois irmãos e a relação deles com a música, isso sem falar com o público.Parabéns, gracias pelos créditos da foto.

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